24 maio 2006

Prof. Martelo

É 1 facto evidente para todos (cidadãos atentos) que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa tem jeito para a televisão. Não só pelo à vontade com que encara as câmaras, pelo facto de olhar os portugueses nos olhos, pela clareza e simplicidade com que aborda os temas que dominam a actualidade nacional e além fronteiras, mas também pela forma como interage com a moderadora do programa (Maria F. Pedroso).
Para Marcelo não podia existir melhor cenário para expôr toda a sua argúcia verbal.
Sabendo disso como ninguém Marcelo aproveita o facto de lhe ser concedido este tempo de antena no canal público de televisão para "martelar" sobre tudo e todos. É claro que Marcelo prefere "martelar" de 1 forma mais abundante e violenta sobre determinadas personagens da nossa "pequena sociedade".
O objectivo de Marcelo a longo prazo ninguém sabe qual é, uma vez que eleições só mesmo em 2009. Até lá, é preferível que o líder social democrata (MM o baixinho) se continue a afundar ainda mais nesta "travessia do deserto" do que arriscar novo desaire político.
Marcelo, à semelhança de outros camaleões políticos, nunca teve grande queda para a política activa. E como tal desapareceu (qual D. Sebastião) sem deixar grandes marcas no panorama político nacional. Neste campo, no entanto, o Professor não é caso único. Vejamos os casos do Engº Ferro Rodrigues, engº António Guterres, do Dr. Carlos Carvalhas e do actual líder do PP, Ribeiro e Castro (este desapareceu antes de aparecer). À semelhança de outros, parecem estar mais interessados nos ordenados escandalosos dos presidentes executivos das empresas nacionais (ex BCP) ,que pouco têm a ver com a produtividade das respectivas empresas, do que em questões de interesse nacional como sejam os salários medíocres praticados em solo nacional ou o serviço nacional de saúde .
A diferença será, talvez, que Marcelo ainda almeje algo mais na política do que 1 mera condecoração presidencial.
Será que Marcelo se conseguirá afirmar na selva política portuguesa?
Tudo dependerá do ângulo de análise.

Um abraço carinhoso,

Zatarra

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