Através da aquisição de material bélico e estruturas para a construção da bomba nuclear e também através de políticas (anti-americanas) levadas a cabo por parte dos seus líderes (desde Khomeini até Ahmadinejad) a "ameaça" iraniana aumenta de dia para dia.
Apesar de todas as declarações apaziguadoras das altas entidades iranianas, que tentam passar uma mensagem de tranquilidade e legalidade, a realidade é bem diferente. A questão nuclear tornou-se uma causa nacional. A opinião pública e as elites iranianas apoiam claramente o programa nuclear. Apoio este que tem como finalidade suprema ajudar o Irão a tornar-se um agente mais activo no panorama geopolítico mundial.
Mas não é só o programa nuclear iraniano que deve preocupar o mundo ocidental, também a hegemonia regional do Irão tem vindo a preocupar cada vez mais as elites da região, nomeadamente as estruturas israelitas. Desde 1979 (data da Revolução Islâmica) que o Irão tem vindo a desenvolver 1 política de apoios regionais visando, sobretudo, "alimentar" os grupos terroristas do Médio Oriente. O caso mais recente (Hezbollah) comprova a execução dessas políticas. Embora não se conheçam os contornos das ligações entre o Hezbollah e o Irão, a verdade é que o grupo libanês depende em grande medida do apoio de Teerão.
Todos estes elementos levantam suspeitas relativamente às políticas levadas a cabo por Mahmoud Ahmadinejad (o nosso "amigo"). Apesar de todas as exigências diplomáticas por parte do Ocidente relativamente ao programa nuclear iraniano, na realidade poucos recuos se tem verificado no terreno, o que demonstra que Ahmadinejad (o barbas) tem objectivos claros, colocando (futuramente) em causa a existência do estado de Israel.
Sendo a questão tão complexa, percebe-se claramente a hesitação por parte do Ocidente relativamente às "ofensivas" iranianas.
E assim avança a história.........1 abraço
20 setembro 2006
A ameaça
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