03 dezembro 2007

reedição de "A DESPEDIDA" por Zatarra

Meus caros.


Passava eu os olhos pelos longinquos arquivos de 2006, quando me deparei com um... humm.... talvez o melhor post jamais aqui colocado. Penso que reflecte em todo o seu esplendor, o corpo e a essência do que é o objecto primário da criação deste espaço.

Segue portanto a sua reedição aqui no Arrebenta a Bolha.


Não era a 1ª vez que Chico entrava num estabelecimento destes. De qualquer forma esta era 1 ocasião especial (Chico casaria 2 semanas depois), um momento que Chico jamais esqueceria e como tal os nervos eram bem evidentes.

Chegados à porta do Clube ( vamos chamar-lhe Eroticus) Chico demonstrou de imediato quem seria o homem da noite. Abordou o porteiro de 1 forma que só ele saberá explicar...." Há míudas boas aí dentro? " perguntou ele. O porteiro incrédulo e com receio de 1 nova "ofensiva" respondeu afirmativamente, lembrando apenas o preço a pagar. Satisfeitos com o preço apresentado, lá fomos entrando, sentindo de imediato 1 calor infernal. Depois de devidamente instalados num canto do bar, por sugestão de Jesualdo (empregado que nos acompanharia o resto da noite) decidimos celebrar aquele momento com 1 estrondoso brinde. Chico agradeceu a presença de todos, mas lembrou que não estava ali para melancolia, mas sim para ver "míudas boas"e de preferência brasileiras. Chico sempre teve 1 fascínio especial por brasileiras, fascínio esse cimentado ao longo dos anos através do consumo de telenovelas brasileiras (Roque Santeiro e Tieta do Agreste), sobretudo na adolescência. Marcas essas que nunca mais largaram o desejo de Chico. O que Chico realmente queria era apreciar bundas e silicone fresco.E foi isso que aconteceu naquela noite mágica.

A 1ª vítima da ansiedade de Chico seria Marlene, portuguesa, nascida em Barcelos, loira, que tinha deixado os estudos no 8º ano e que cedo se tinha interessado pelo mundo das artes, entrando aos 6 anos no coro da igreja de São Bartolomeu da Beira, até que aos 16 anos optou por mudar de vida e fugir para Lagos e de seguida Lisboa, onde trabalhou em 7 locais diferentes.

Marlene sentiu que Chico não estava totalmente à vontade e, como tal, decidiu mostrar porque era conhecida no meio como a "Serpente". Resultado, não só da sua elegância evidente , mas também da forma esguia como se enrolava no corpo da "vítima". Chico começou a sorrir, a libertar-se, a suar, a pedir mais vodkas, a rir à gargalhada, sinal de que estava a gostar cada vez mais daquela noite, chegando a libertar, ao ouvido de Marlene, um agradável " és podre de boa" (expressão usada sobretudo no horário nobre dos trolhas). Marlene terminaria o seu "serviço" com um beijo na face de Chico, beijo esse temperado com muito batôn. Chico agradeceu a exibição com 1 palmada na nádega esquerda de Marlene. Palmada que até hoje deve estar marcada naquele rabo torneado.

Ao verificar que Chico estava realmente contente com todo aquele ambiente, e depois de 1 pequeno meeting, optámos por 1 novo table dance, mas desta vez com a estrela da casa, a bela Giovanna. Giovanna, ao contrário de Marlene, era brasileira (espécie favorita de Chico), dotada de 1 bunda magnífica, seios "produzidos" numa clínica de São Paulo e lábios retocados em Brasília. Todos estes acertos originaram 1 beldade, à qual Chico não conseguiu resistir.

O rabo de Giovanna cedo se começou a interessar pela cara de Chico. Depois de cheirar bem as cuecas de Giovanna, Chico lançou a mão marota na direcção do seio direito da brasileira, mas a resposta foi simples e curta " naum tóca naum". Chico retraiu-se, mas continuou a apreciar os movimentos sul americanos que se desenvolviam em cima das suas Levi's, o que originou a 3ª erecção da noite, só que desta vez sentida por Giovanna...." O qui é qui ocê tem no bolso?". Chico sorriu envergonhado, balbuciando algo que ninguém percebeu, nem mesmo nós. De repente, depois de vários malabarismos eróticos, Giovanna soltou, aquele que seria, o movimento da noite. Virou-se para Chico e com os 2 seios bem firmes e bem apontados, decidiu sacudi-los de 1 lado para o outro, mas com a cabeça de Chico encaixada no meio de todo aquele silicone brasileiro. Chico ficou tonto, a sorrir, com os olhos revirados, lembrando-se apenas de dizer, algo que ninguém esperava...."Sporting" e aí a gargalhada foi geral, nem nós que estávamos tão concentrados nos atributos de Giovanna resistimos a soltar gargalhada atrás de gargalhada. A gargalhada durou até que 1 de nós (vamos chamar-lhe Alfredo) se lembrou de marcar 1 Private..........com a Giovanna. Quando ouviu a novidade, Chico, esbugalhou os olhos e abriu-se 1 novo sorriso ( como que a dizer é hoje, é hoje o meu dia de sorte). Jesualdo falou então com Giovanna para marcar o encontro derniére. Giovanna veio buscá-lo à mesa, com 1 belo decote e 1 fio dental daqueles que só se usam na mansão da Playboy e levou Chico para o Private Show. Chico apenas teve tempo de olhar para trás e piscar o olho esquerdo, como quem diz...já cá canta.

Passados 20 minutos e depois de vários vodkas limão, a porta do Private abriu-se lentamente. O restante grupo ficou a olhar para a porta à espera de Chico "o matador". De repente, ao longe, no meio da multidão, surgiu 1 vulto a sair do quarto. Era Chico. Tinham acabado, naquele preciso momento, os melhores 20 minutos da sua vida (ex aequo com as férias passadas em Benicassin). Saiu com a camisa fora das calças, botões desapertados e com 1 nódoa estranha na parte da frente das calças. Que mancha seria aquela? Algo nunca bem explicado por Chico. Apesar da nossa insistência, nunca tal mistério seria desvendado.
in A Despedida, por Zatarra, 8 de Agosto de 2006

2 comentários:

Gonçalo disse...

Viva o silicone brasileiro!!!

francisco disse...

Viva!